abaixo vou deixar um link que tem todas as musicas do titiu Raul Seixas!!! :)
http://www.kboing.com.br/raul-seixas/
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Diamante de Mendigo
Eu tive que perder minha família para perceber o benefício que ela me proporcionava
É triste aceitar esse engano quando já se esgotaram as possibilidades
E agora sofro as atitudes que tomei por acreditar em verdades ignorantes
Que na época tomei acreditando numa moda passageira que se foi tal qual fumaça.
Não respeitei o sacrifício que custa para construir
A fortaleza que se chama família
Acabamos no fim perdendo a quem nos ama só porque o jornaleiro da esquina
Falou que é otário
Aquele que confia
E é tão difícil confiar em alguém
Quando a gente aceita se mentir, se mentir.
Somente conhecendo a beleza da união é que a gente tem a força para não
Não se enganar
E eu que me achava um diamante nas mãos de mendigos só pelo medo de não sê-lo.
link da musica completa a seguir:
A vasta biblioteca de seu pai era seu brinquedo favorito. E foi daí que veio o gosto pela palavra e a miopia precoce. Vivia trancado no quarto devorando o “Livro dos Porquês” do “Tesouro da Juventude”. Inventava histórias fantásticas que, transformadas em gibis, e com desenhos do próprio Raul, eram vendidos ao irmão caçula, Plininho (Plínio Santos Seixas, três anos mais novo). Melô era o personagem central de suas histórias, um cientista louco que viajava no tempo com figuras históricas, Deus e o Diabo.
“Eu estava muito preocupado com a filosofia sem o saber (isto é, eu não sabia que era filosofia aquilo que eu pensava). Tinha mania de pensar que eu era maluco e ninguém queria me dizer. Gostava de ficar sozinho. Pensando. Horas e horas. Meu mundo interior é, e sempre foi, muito rico e intenso. Por isso o mundo exterior naquela época não me interessava muito. Eu criava o meu.”No ano de 1954, Raul ganhou seu primeiro violão, presente dos pais, ao qual, a princípio, ele não deu muita importância. Porém, pouco a pouco, foi dedilhando e, sozinho, aprendeu a tocar algumas músicas, acabando por se apaixonar pela novidade.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Um dos grandes nomes da música
brasileira morria em um dia como este, em São Paulo, em 1989. Raul
Seixas morreu vítima de um ataque cardíaco, resultado do seu alcoolismo,
agravado pelo fato de ser diabético e por não ter tomado insulina na
noite anterior, o que provocou uma pancreatite aguda fulminante.
Nascido em Salvador, no dia 28 de junho de 1945, ele iniciou sua
carreira musical em 1962, época em que a bossa nova estava em alta.
Contudo, ele preferiu seguir a linha de sua influência rock and roll,
associada a elementos da música nordestina como o baião, xaxado e música
brega. Quando adolescente, Raul chegou a fundar um fã-clube brasileiro
do cantor Elvis Presley.
Sua primeira banda era chamada Os Relâmpagos do Rock, que mais
tarde mudaria de nome para The Panthers e, finalmente, Raulzito e os
Panteras. Contudo, a fama e o reconhecimento ainda estavam longe, tanto
que no final dos anos 60 ele tentou a carreira como produtor na CBS,
onde produziria e comporia para Jerry Adriani, Renato e Seus Blue Caps,
Trio Ternura, Sérgio Sampaio e outros. Contudo, perdeu o emprego por
usar o dinheiro da empresa, sem conhecimento dos seus superiores, na
realização do seu LP, Sociedade da Grã Ordem Kavernista Apresenta Sessão
das Dez.
O reconhecimento do seu trabalho aconteceria em 1972, quando foi às
finais do Festival Internacionl da Canção, evento de música da Rede
Globo, com Let Me Sing Let Me Sing e Eu Sou Eu Nicuri é o Diabo. A
participação valeu um contrato a Philips Phonogram. Ele lançou um
compacto com esta música e, mais tarde, um segundo, Ouro de Tolo, seu
primeiro grande sucesso.
Era o começo de uma carreira promissora, em que produziu 21 álbuns
de estúdio, ao longo de 26 anos. Entre seus parceiros musicais está o
escritor Paulo Coelho. Eles começaram a formar em parceria o grupo
Sociedade Alternativa, anarquista, baseado na doutrina de Aleister
Crowley e também destinado a estudos esotéricos. O grupo foi considerado
subversivo pelo regime militar brasileiro e ambos se exilaram nos
Estados Unidos, entre 1973 e 1974. No exterior, Raul conheceria ídolos
como Elvis Presley, John Lennon e Jerry Lee Lewis.
Nesta época, foi lançado Gita, possivelmente o seu maior sucesso de
vendagens e repercussão. Depois, seguiram outros trabalhos igualmente
bem aceitos pelo público como Novo Aeon, Há 10 Mil Anos Atrás (último em
parceria com Paulo Coelho), Raul Rock Seixas, O Dia Em Que a Terra
Parou.
A partir dos anos 80, a saúde de Raul Seixas mostrou sinais de
fragilidade por conta do consumo de álcool. Contudo, ele seguiu
trabalhando em projetos como Mata Virgem, Por Quem os Sinos Dobram,
Abre-te Sésamo. Passou a sofrer de hepatite crônica em virtude da bebida
e começou a ter problemas com contratos e shows.
Pouco antes de sua morte, em 1988, Raul compôs, gravou e
excursionou com o também baiano Marcelo Nova, vocalista da banda punk
Camisa de Vênus. Seu último LP, A Panela do Diabo, foi lançado dois dias
antes de sua morte. Curiosamente, depois disso, Raul passou a ser mais
venerado do que nunca e seus trabalhos póstumos foram todos sucessos de
vendas. Até hoje é comum escutar o pessoal gritando "toca Raul" ao pedir
música para bandas em bares e festas.
PENSADOR RAUL SEIXAS
"Só há amor quando não existe nenhuma autoridade".
"Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade"
"A formiga é pequena, mas elas são um exército quando juntas"
"Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos"
VOCÊS PODEM VER ISSO E OUTROS PENSADOR NO LINK ABAIXO:
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